quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Aeroterapia


Embora contendo o elemento mental em muitos usos conjugados com a respiração, podemos agrupar neste conjunto de terapias aquelas que vão usar elementos mais densos do que as energias e mais sutis que os líquidos. Os conhecimentos orientais distinguem entre o corpo denso físico e o corpo ‘astral’ ou imaterial, um corpo energético ou ‘etéreo’ onde se localizam os centros de energia que se atingem pelos mantras, pelas cores, pelo magnetismo, etc. Nesse campo etéreo e fora do nosso corpo, há ainda uma energia livre e absorvível pela respiração, o Prana.

Ao respirar, além de oxigênio, estamos absorvendo Prana que podemos remeter, pelo pensamento, a todos os órgãos que queremos energizar. Porém, o simples fato de respirar fundo o ar puro e perfumado dos jardins, das matas ou pomares, já é suficiente terapia para ativar todo nosso corpo. Ainda há a yoga, que nos ensina sobre a arte de respirar e obter efeitos curativos, harmonizadores, desintoxicantes, antiestresse, relaxantes, energizadores, etc.

Assim como a água, a respiração correta tem igual peso e função. Na correria de nossos afazeres, temos a tendência de respirar curtinho, uma inspiração que só chega à porta dos nossos pulmões, deixando todas as células do corpo sem esse precioso alimento.

Alguns de nós, no afã de nos sobressairmos bem em uma reunião de trabalho ou mesmo para mostrar que estamos com razão em determinadas situações, matamos nossa respiração a tal ponto que ficamos gagos, e lá se vai por água abaixo, tudo que havíamos preparado para expor na reunião. Mas porque ficamos gagos? Falta de oxigenação no cérebro.

Necessitamos reaprender a respirar, ato que fazíamos tão bem quando éramos bebês. Aos poucos, vamos perdendo essa habilidade natural, com sérias conseqüências para o nosso organismo. Imaginemos uma situação extrema, onde precisamos tomar uma decisão rápida; ou respiramos curtinho ou prendemos a respiração, certo? Tomaremos a decisão errada, pois nosso organismo não está suficientemente oxigenado, principalmente o nosso cérebro. Ainda há o agravante do estresse envolvido que pode causar um AVC, simplesmente porque não agimos naturalmente. Muitos executivos deixam a profissão após ser acometidos por doenças desse gênero, o que seria evitado se soubessem respirar.

Quando respiramos corretamente não há estresse, correria e decisões errôneas. A respiração completa na sua inspiração, enche o diafragma, os pulmões e nutre todo o nosso organismo de oxigênio. Podemos começar agora mesmo, inspire contando vagarosamente até dez, primeiro encha de ar o diafragma depois o pulmão e inspire no mesmo ritmo. Ficaremos tontos no inicio, mas tão logo reeduquemos nossa respiração, sentiremos nosso corpo leve e não cairemos nas armadilhas da má oxigenação.

Veja alguns dos benefícios:

Melhora a disposição;
Fortalece o sistema de defesa;
Purifica o sangue;
Ajuda na memorização e aprendizado;
Melhora a qualidade do sono;
Acalma os nervos;
Contribui para um melhor desempenho nas atividades físicas;
Ajuda a controlar a pressão arterial;
Tonifica o fígado e os rins.

Como Fazer?

Para se obter todo benefício da respiração, é essencial que se saiba respirar corretamente.

Procure um lugar bem arejado, de preferência ao ar livre e execute as seguntes etapas:

-Retire todo ar dos pulmões e murche a barriga;
-Inspire lentamente, inflando o máximo possível, procurando expandir a barriga primeiro, depois o tórax;
-Expire lentamente, até expulsar todo o ar de dentro dos pulmões; fazendo uma pequena pausa no meio da expiração;
-Repita este processo por 6 a 10 vezes.

Este exercício, feito diariamente pode ser o suficiente para evitar doenças respiratórias, cardíacas, circulatórias; osteoporose, isquemia periférica e cerebral, labirintite, entre inúmeras outras.

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