domingo, 6 de fevereiro de 2011

Massagem dos meridianos


Insônia, ansiedade, estresse, dores nas costas, enxaqueca... Nenhum destes vilões é páreo para a massagem dos meridianos, que é um poderoso tratamento coadjuvante indicado para amenizar ou combater diversos males.

Esta terapia segue os princípios da medicina chinesa que defende que, no corpo, existem pontos chamados de meridianos, que formam um trajeto por onde circula energia. Quando este fluxo não acontece de forma livre e saudável, o resultado é um organismo desequilibrado ou doente. Na acupuntura, usa-se agulhas em pontos específicos para reequilibrar o circuito energético. Já na massagem é por meio da pressão dos dedos que os meridianos são ativados e todo o equilíbrio energético é restabelecido.

Segundo a medicina chinesa, toda desordem emocional sofrida passa primeiro pelo coração, indo depois para o fígado, rim, pulmão e baço. Na massagem, trabalhamos com cinco emoções, e cada uma delas está associada a um dos órgãos energéticos em questão: o coração está associado à alegria; o baço, à preocupação; o fígado recebe o efeito da raiva; o rim, do medo; e o pulmão, por último, associa-se à tristeza.

Quando as emoções se apresentam de maneira excessiva, esses órgãos se desequilibram e sentimos os efeitos em nosso corpo. E é claro que os órgãos também se inter-relacionam, complicando ainda mais o quadro geral do problema.


Por aí, podemos associar, então, a importância de alguns pontos e regiões do corpo. Locais nos pulsos, no lado de dentro das pernas, nos pés, na coluna cervical e no tórax, por exemplo, são pontos-chave na reorganização da energia. Das costas, especificamente nos forames da coluna vertebral, saem enervações que estão associadas a todas as funções do corpo, sendo importantes para qualquer tratamento.


A massagem ajuda a restabelecer o fluxo do nosso circuito de energia e é uma ferramenta importante para o tratamento da insônia e da ansiedade. Às vezes, entretanto, atua como coadjuvante em importância de outras técnicas, como a acupuntura e até mesmo um tratamento médico convencional. E é importante frisar que, em casos mais sérios, o mais adequado é procurar um médico, antes de qualquer coisa.

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