quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A antiga arte de massagear




A arte de massagear é praticada desde os tempos mais remotos e não se sabe onde começou, mas sabe-se que foi muito utilizada pelos hindus que seriam sacerdotes, médicos e cientistas daquela época. Davam à técnica o nome de ANMÁ, que quer dizer pressão e deslisamento. No Japão desenvolveu-se a técnica SHIATSU, que significa massagem por pressão dos dedos, nos músculos e pontos do corpo, seguindo os medianos da acupuntura.

No Egito e na China desenvolveram-se as terapias de zona e reflexologia. Baseiam-se, ambas, nos pontos reflexos espalhados pelos pés e pelas mãos, estando ligados a diferentes áreas e órgãos do corpo humano, quando se aplica pressão nos pontos reflexos, promove-se a harmonização dos órgãos, músculos e nervos e assim, o bem estar geral da pessoa.

A China foi a primeira a implantar a acupuntura, juntamente com outras técnicas. Em benefício da população, eles mantém faculdades de Medicina Tradicional Chinesa com matérias como Acupuntura, Massagem, Fitoterapia e outras terapias, para nós, conhecidas como “alternativas”.
Mais modernamente, surgiu a quiropatia, (quiro = mãos e phatos = doença). O significado literal “doença nas mãos”, por analogia, emergiu o sentido de ciência, arte e técnica de combater as doenças com as mãos, cuja preocupação principal é a liberação das articulações para a plena harmonia do organismo.
Desenvolvida e pesquisada pelo Doutor Daniel David Palmer, no Canadá, em 1895, o médico utilizava algumas manobras relaxantes no pescoço e ombros do paciente e observava que em seguida, este parecia melhor. Então, o médico intensificou suas pesquisas no Sistema Nervoso e suas ramificações e observou a importância da ligação nervosa com a estrutura óssea.

Hoje, a técnica está completamente difundida na Europa e Estados Unidos, e também em países da America Latina, como o Brasil. Os antigos médicos, de maneira geral, utilizavam massagem no tratamento de doenças. O próprio Hipócrates, falava em Anatrips (fricção dos membros em sentido ascendente), embora pouco se soubesse a respeito da circulação sanguínea naquela época. Tem-se registros de que a massagem foi utilizada nas civilizações antigas, mas sempre esteve presente no Oriente, Japão e China, surgindo na Europa no século XVI, principalmente na França e relacionada à terapia pós-operatória.

Objetivos e funções da massoterapia

A massagem é uma forma terapêutica que, por meio do toque, busca o conhecimento do corpo humano, dos sinais vitais, e o equilíbrio da energia da vida, bem como do melhor funcionamento do corpo. Sua base relaciona-se ao sistema circulatório, para o equilíbrio de órgãos e vísceras. Neste equilíbrio o organismo humano procura o controle das doenças e a eliminação de toxinas, juntamente com a compensação dos órgãos debilitados.

Ao massagearmos os músculos do corpo auxiliamos na circulação do sangue e dos vasos linfáticos estimulando os órgãos do aparelho digestivo e excretor e melhorando o desempenho dos pulmões e da pele, além do tônus muscular.

Porém, como qualquer prática, a massagem pode ter contraindicações. Na fase aguda da artrite e do reumatismo, em ferimentos graves, cicatrizes e queimaduras, equizemas e pressão alta, a massagem não deve ser utilizada. Apenas apos o tratamento e medicação desses sintomas, pode-se aplicar a massagem e mesmo assim, de forma suave.

Principais manobras na massagem



As manobras são as ações que utilizam corretamente os dedos e as mãos, com força e pressão adequadas proporcionando bem estar ao paciente.

São elas:

Pressão: com a palma da mão ou dos dedos
Fricção: com os dedos ou palma das mãos, em movimentos circulares
Amassamento: com dedos ou mãos, firmemente sobre os músculos e depois, soltando-os
Vibração: utilizam-se os dedos como molas, trepidando
Percursão: região da palma, iniciando suavemente
Empurrão: usa-se o polegar ou a palma da mão para deslocar a pele
Rolamento: usa-se a parte dorsal da mão, rolando-a sobre o corpo

Para as manobras pode-se usar óleos aromáticos, misturados com essências de plantas medicinais. Os mais usados são eucalipto, alecrim, manjericão e sálvia.

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