quinta-feira, 24 de abril de 2014

Massagem na sua rotina diaria


Ajudam a relaxar, mas não só. Pesquisas mostram que, recebidas com regularidade, têm também uma palavra a dizer na manutenção da saúde e no combate a diversas doenças. Saiba por que as massagens não são um luxo e por que deve pô-las na agenda.
Estar a queixar-se de pro­blemas velhos como dores nas cos­tas, cansaço crónico, noites mal dor­midas, distúrbios digestivos e nariz a pingar? Experimente uma massagem. Vá­rios estudos recentes confirmam que as mas­sagens podem ser benéficas em vários dese­quilíbrios do organismo, ajudando na pre­venção e combate a inúmeras doenças. Exemplos? Depressão, ansiedade, fibromial­gia, hipertensão, problemas musculares e articulares, obstipação, asma, alergias e até alguns tipos de cancro revelaram melhorias após tratamentos com massagens.
Se as antigas medicinas tradicionais, co­mo a chinesa ou a ayurvédica, sempre defen­deram o seu poder terapêutico, no ociden­te a desconfiança falou mais alto até os cien­tistas começarem a esmiuçar o que acontece no corpo após uma sessão profissional. Ho­je sabe-se que basta uma massagem de cerca de 45 minutos para reduzir, no sangue, não só os níveis de cortisol, a chamada hormona do stress, mas também de proteínas ligadas a processos inflamatórios e a reações alérgi­cas. Mais: após uma sessão é vulgar o aumen­to da produção de substâncias promotoras de bem-estar, como dopamina, serotonina ou oxitocina. E os investigadores salientam ainda a multiplicação de células defensivas, o que significa reforço da imunidade.
Um estudo recente confirmou ainda o po­der da massagem no combate a uma das pra­gas da sociedade moderna: as dores nas cos­tas.«Descobrimos que os benefícios da massagem nas dores crónicas nas costas são tão fortes como os de outros tratamen­tos habitualmente prescritos, como medi­camentos, acupuntura, exercício ou ioga, podendo prolongar-se mesmo ao longo de seis meses», afirmou Daniel C. Cherkin, um dos autores da pesquisa norte-americana divulgada, em meados de 2011, na publicação científica Annals of Internal Medicine.
Depois é certo e sabido que, além de aju­darem a esta descontração muscular e arti­cular, as massagens melhoram a circulação sanguínea e linfática, o que resulta numa diminuição de toxinas acumuladas. Algo muito útil neste período pós-festas em que o organismo está sobrecarregado de resídu­os de todo o tipo de abusos. Na estação fria, as massagens contribuem também para man­ter uma boa temperatura corporal e para combater a letargia típica do inverno, ao tra­zerem um acréscimo de energia. Mas não só. Ajudam igualmente a uma maior consciên­cia das necessidades do próprio corpo, mais esquecido quando começa a ser tapado por camisolas e casacos e, por vezes, maltratado pela mente controladora.
Antes de se entregar às mãos de um tera­peuta, note que, no caso de doenças graves ou crónicas, que exijam a toma diária de me­dicação, deve aconselhar-se com o seu médi­co. Precaução respeitada, é escolher a mas­sagem que mais se adequa à sua situação. Existem inúmeras técnicas diferentes: re­laxantes ou estimulantes, suaves ou inten­sas, de corpo inteiro ou parciais, com óleos ou sem eles, em que se tira a roupa ou se fi­ca com ela. Pergunte tudo na hora de marcar e informe sempre o profissional sobre o seu estado de saúde e motivos reais para a sessão. Só assim ele poderá oferecer-lhe tudo o que a massagem tem para lhe dar.

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