sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Massagem na depressão!


A massagem sempre foi um dos meios mais naturais e instintivos de aliviar a dor e o desconforto. É comum verificar que quando uma pessoa tem músculos doloridos, dores abdominais, uma contusão ou um ferimento, o impulso instintivo é tocar e/ou esfregar essa parte do corpo para obter alívio.

O toque como método de cura parece ter inúmeras origens culturais e é provável que a massagem tenha começado quando habitantes das cavernas esfregavam suas contusões (FRITZ, 2001 p. 12).

A massagem terapêutica tem fortes raízes na medicina popular chinesa, mas também possui muitos aspectos em comum com outras tradições de cura, como a medicina indiana e a medicina persa. Acredita-se que a arte da massagem tenha sido mencionada pela primeira vez por escrito em cerca de 2760 a.C., no grande tratado de medicina chinesa conhecido como Nei Chang e desde cerca de 500 a.C. vem sendo pesquisada e descrita extensamente em livros.

A literatura médica egípcia, persa e japonesa está cheia de referências à massagem. O médico grego Hipócrates (460 a.C) advogava a massagem e os exercícios de ginástica constantemente em suas terapêuticas. Asclepíades, outro eminente médico grego, confiava exclusivamente na massagem em suas práticas (WOOD, 1984, p. 3).
Ao longo da história, a massagem foi usada como ferramenta terapêutica e seu valor foi reconhecido por múltiplas e variáveis culturas. A fundamentação fisiológica em suporte ao uso da massagem tem progredido, indo de puramente empírica até algo mais científico (CDOF, 2006).

Os métodos de massagem terapêutica são simples e eficientes para produzir respostas mediadas por meio do sistema nervoso, da interação com o sistema endócrino, do tecido conectivo e dos sistemas circulatórios. Técnicas de massagem terapêutica são capazes de substituir a farmacêuticas em casos de manifestações brandas de sintomas em determinadas disfunções. Como suplemento de ajuda à terapia medicamentosa pode reduzir as dosagens e a duração do uso de fármacos, diminuindo assim o risco de efeitos colaterais. O uso da massagem para a ansiedade, a depressão e a dor crônica pode ser benéfica em conjunção com um protocolo de tratamento multidisciplinar (FRITZ, 2001, p. 174).

As técnicas manuais de massagem são fisiologicamente específicas e bem definidas pelo modo de aplicação (esfregar, tracionar, pressionar); pela velocidade e a profundidade da pressão (sustentada ou lenta, rítmica, intervalada ou rápida); pela intensidade do toque (toque leve, toque profundo e uma combinação dos dois); e pela parte do corpo do terapeuta usada para aplicar as técnicas (dedos, mão, antebraço ou joelho).

As técnicas de massagem terapêutica e outros tipos e estilos de trabalhos corporais são meras variações da aplicação fundamental de manipulações, que proporcionam estimulação sensorial externa e efeitos internos. Os benefícios das técnicas são simplesmente o resultado de efeitos fisiológicos básicos desencadeados pelo estímulo tátil (FRITZ, 2001, p. 151).

Portanto, tentaremos elucidar no tópico a seguir aspectos fisiológicos básicos da massagem que podem ser útil na psicobiologia da depressão.

Efeitos fisiológicos da massagem na depressão

É importante lembrar que quando os pacientes são tocados, a sua psique também é tocada; é literalmente impossível separar a psique do corpo. É comum que o tratamento físico seja capaz de alterar o estado psicológico do paciente, em forma de alterações de humor, de uma nova percepção da imagem corporal e em mudanças de comportamento.

Perls, fundador da psicologia da Gestalt, salientou que estimular as sensações (como por meio da massagem) e aumentar a conscientização corporal contribuem para “alimentar” a psique, promovendo uma melhor integração  entre o corpo e a mente. Darbonne, terapeuta gestaltista e rolfista, recomenda o uso da técnica de massagem para aumentar a consciência do corpo em prol do crescimento pessoal (LEDERMAN, 2001, p. 177).

Os conceitos fundamentais que explicam os efeitos da massagem terapêutica baseiam-se no princípio de que a massagem age diretamente nos tecidos moles ou fluídos corporais estimulando o sistema nervoso, o sistema endócrino, as substâncias químicas do corpo, além de sua ação como efeito placebo.

Nesta atuação da massagem sobre o Sistema Nervoso, sobre as substâncias químicas do corpo, sistema endócrino e efeito placebo, as principais informações foram encontradas no livro de Fritz (FRITZ, 2001, p. 151 a 157) intitulado: “Fundamentos da massagem terapêutica” e serão abordados conforme o autor propõe em seu livro, falando sobre a atuação da massagem em cada um dos sistemas e colocando, a seguir – após cada item - afirmações oriundas do autor sobre evidências e pesquisas que demonstraram a eficácia da massagem, por exemplo, na modificação de níveis de alguns neurotransmissores ou substâncias neuroendócrinas.

Os efeitos da massagem sobre o Sistema Nervoso
Os efeitos da massagem ocorrem através do inter-relacionamento do Sistema Nervoso Central (SNC) e periférico (e seus padrões de reflexo e múltiplos caminhos), além do sistema nervoso autônomo (SNA) e do controle neuroendócrino.
O sistema nervoso responde aos métodos de massagem terapêutica por meio da estimulação dos receptores sensoriais pelo toque. A estimulação sensorial da massagem interrompe um padrão existente nos centros de controle do SNC, resultando numa mudança de impulsos motores. Essa mudança nos impulsos motores acarretaria uma alteração da homeostase e regularia os padrões vitais e a liberação de neurotransmissores.

Pesquisas atuais apontam que a maioria dos problemas no comportamento, humor e percepção de estresse e dor, bem como outras desordens chamadas de mentais/emocionais, são causadas pela desregulação ou falta das substâncias bioquímicas. A massagem regularia esses níveis bioquímicos, melhorando os sinais de ansiedade, atenção e diminuindo os traços depressivos.

A influência da massagem nas Substâncias Neuroendócrinas
Algumas das principais substâncias químicas reuroendócrinas influenciadas pela massagem são as seguintes:
- Dopamina: Influencia a atividade motora e do humor.
- Serotonina: Regula o humor e reduz a irritabilidade. Também modula o ciclo de sono/vigília. Um baixo nível de serotonina tem implicação na depressão, distúrbios alimentares, problemas de dor e desordens obsessivo-compulsivas.
- Epinefrina/Adrenalina e Norepinefrina/Noradrenalina: A epinefrina ativa mecanismos de excitação no corpo, ao passo que a norepinefrina funciona mais no cérebro. Elas são as substâncias químicas da ativação, da excitação, do alerta e do alarme; na resposta de luta e fuga e em todos os comportamentos e funções de excitação simpática. Se os níveis dessas substâncias químicas estão elevados, ocorre uma hiperatividade e uma hipervigilância - a pessoa pode ter um padrão de sono perturbado, em particular uma falta de sono. Com baixo nível dessas substâncias o indivíduo fica indisposto, sonolento, fatigado e subestimado.
- Encefalinas/endorfinas: São substâncias que levantam o ânimo e que dão suporte à saciedade e modulam a dor. A massagem aumenta os níveis disponíveis destas substâncias. A duração do efeito da massagem, em função do esgotamento das encefalinas é de aproximadamente 48 horas.
- Ocitocina: Ligada a sentimentos de atração, junto com suas funções mais clínicas durante a gravidez e lactação.
- Cortisol: Um dos hormônios liberados pelas glândulas supra-renais durante períodos de estresse prolongado. Níveis elevados desse hormônio indicam aumento de estimulação simpática.
Há evidências suficientes, também, que correlacionam o estresse à depressão – o que justificaria o fato da aplicação de massagem em pacientes estressados e/ou deprimidos.
- Hormônio do crescimento: Promove a divisão celular e em adultos tem sido implicado nas funções de regeneração e reparação de tecidos. A massagem dinamiza, de forma indireta, a disponibilidade do hormônio do crescimento, encorajando o sono e reduzindo o nível de cortisol.
Pesquisas tem demonstrado que a massagem terapêutica aumenta os níveis de dopamina, serotonina, encefalinas, endorfinas e a ocitocina, além de reduzir os níveis sanguíneos e salivares de cortisol. Esta informação é de grande relevância, visto que são hormônios altamente relacionados com os pacientes deprimidos.

Influências autônomas
O SNA é mais conhecido por sua regulação da resposta simpática de “luta/fuga/medo” e da resposta parassimpática de “relaxamento e restauração”. Os dois sistemas trabalham juntos para manter a homeostase do corpo.
A excessiva ativação simpática esta relacionada à maioria das doenças provenientes do estresse. O SNA é regulado por vários centros no cérebro, em particular o córtex cerebral, o hipotálamo e a medula oblonga. O hipotálamo desempenha um papel importante na conexão corpo/mente e é um dos principais componentes do sistema límbico.
O sistema límbico é um grupo de estruturas do cérebro, ativadas por excitação e comportamento emocional, que influenciam os sistemas endócrino e autônomo. As respostas límbicas são refletidas numa alteração geral do humor e em sentimentos de bem-estar e angústia.
A massagem mostrou-se efetiva na regulação dos circuitos neurais límbicos às respostas emocionais.

Relaxamento

Apesar da origem relativamente nova dos procedimentos de relaxamento, seus antecedentes históricos são antigos. Nos murais da Babilônia, encontram-se evidências do uso do relaxamento e da hipnose e há notícias de que os Assírios realizavam notáveis tratamentos baseados em "passes" ou induções médicas. Os Caldeus conheciam a astrologia e dedicavam-se a estudos de ocultismo. Pesquisavam as forças internas do ser humano com fins medicinais e entre estes estudos preponderava-se o relaxamento e o hipnotismo. Assim como os Caldeus, os egípcios, os Astecas, Mayas, Quíchuas e Incas (civilizações antigas) já praticavam o relaxamento e o hipnotismo (SANTOS, 2006).
Em 1890, mesmo havendo supor o abandono do relaxamento e da hipnose, Freud declarou num artigo:
"A hipnose confere ao médico uma autoridade de tal ordem que é provável que nenhum padre ou taumaturgo jamais a tenha possuído, pelo fato de ela concentrar todo o interesse psíquico do hipnotizado na pessoa do médico (SANTOS, 2006)".
E não hesitou em recomendar a todos os médicos, inclusive aos médicos de família, essa forma de terapia, que deveria ser situada no mesmo plano dos demais procedimentos terapêuticos e não ser considerada um recurso último.
As Técnicas do relaxamento constituem um conjunto de procedimentos de intervenções úteis não só no âmbito da Psicologia Clínica e da saúde, como também no da fisioterapia aplicada em geral. As primeiras publicações do relaxamento progressivo de Jacobson e o relaxamento autógeno de Shultz são de 1929 e 1932 respectivamente. Este último sendo uma das técnicas mais conhecidas no relaxamento e que consiste de uma série de frases que induzem à auto-sugestão e proposição de bem estar (SANTOS, 2006).
O relaxamento engloba algumas técnicas responsáveis por promover um estado de equilíbrio da ansiedade e da tensão muscular, oferecendo alternativas de como lidar com o estresse e com as alterações somático-mentais. 
Algumas intervenções para promoverem o relaxamento incluem meditação, relaxamento muscular progressivo, hipnose, biofeedback, técnicas que preconizam a respiração e a concentração.

Relaxamento como tratamento da depressão
Em reportagem da Folha de São Paulo: “Medicina se rende à prática da meditação”, os autores colocam que tal prática deve ser realizada entre 10 e 20 minutos, de uma a duas vezes ao dia. E comentam que a meditação preferencialmente deve ser realizada na posição sentada, num lugar calmo e a meia luz – porém, existem aqueles que a realizam andando, lavando pratos ou outras atividades. Além disso, um aspecto interessante da meditação é que o paciente pode gerir o seu próprio tratamento.
Grande parte das técnicas de relaxamento preocupa-se com a concentração e com a respiração, sendo estas partes importantíssimas do relaxamento. O paciente deve ser instruído a imaginar que as energias negativas são retiradas de seu corpo e que seu sangue está ficando oxigenado e limpo (FIGUEIRÓ, 2005, p. 127).
O passo seguinte de algumas técnicas de relaxamento é seguir para regiões específicas do corpo. Pede-se ao paciente que imagine seus braços, suas pernas, sua cabeça e seu tronco - em diversos e diferentes momentos. A dor e o incômodo devem ser esquecidos.
O próximo passo é pedir que o indivíduo imagine-se em um lugar que se sinta bem e longe de seus problemas de cotidiano e que, provavelmente, estejam causando seu desconforto. O paciente deve ser sempre influenciado com pensamentos e palavras boas (FIGUEIRÓ, 2005, p. 127).
Outra possível técnica de tratamento para a depressão é o relaxamento progressivo. O relaxamento progressivo pode ser praticado em posição deitada ou sentado, em uma cadeira com a cabeça apoiada. Cada músculo ou agrupamento muscular é tensionado de 5 a 7 segundos e então relaxado, de 20 a 30 segundos. Este procedimento é repetido pelo menos uma vez. Se determinada região continuar tensa, pode-se praticar até 5 vezes (DAVIS, 1996, p. 63).
Reynolds (REYNOLDS, 1986) realizou uma pesquisa comparativa entre o relaxamento e  técnicas de terapia comportamental em adolescentes deprimidos. O estudo foi composto por 10 sessões, de 50 minutos de relaxamento muscular progressivo, em que a 1ª sessão começou com a introdução do programa de tratamento. O terapeuta explicou todos os objetivos das sessões e os pacientes foram treinados a perceber os momentos de estresse que geravam tensão muscular associados à depressão. Nas sessões seguintes os pacientes foram ensinados a relaxar grandes grupos musculares, seguindo os princípios do relaxamento muscular progressivo.
Os pacientes eram incentivados a utilizar os ensinamentos obtidos nas sessões em situações que pudessem gerar estresse e tensão muscular. Na última sessão foi entregue o programa do tratamento e os indivíduos foram encorajados a realizar relaxamentos em possíveis fontes de estresse futuras (REYNOLDS, 1986, p. 563). O relaxamento mostrou-se superior a técnica comportamental na redução da ansiedade e do estresse, além de maior eficácia no controle dos sintomas depressivos.
Estudos recentes realizados pelo Grupo de Colaboração Psicossocial a Oncologia (Psychosocial Collaboration Oncology Group – PSYCOG) demonstraram que as técnicas de relaxamento obtiveram sucesso no controle da ansiedade, dor, náuseas e vômitos em pacientes submetidos à quimioterapia. O estudo apontou que os sintomas de ansiedade e depressão são comuns nesses pacientes e que as técnicas meditativas foram efetivas na redução dos traços depressivos e ansiosos, mesmo quando comparados com o uso de Alprazolam; porém cabe salientar que o Alprazolam foi superior (de forma pouco significativa) ao tratamento por relaxamento. E os autores colocam que a maior relevância da pesquisa foi o fato da terapia pelo relaxamento surgir como alternativa para pacientes que já administram muitos medicamentos e relutam em usar uma droga adicional (HOLLAND, 1991, p. 1004).

Em outro estudo realizado com mães adolescentes que adquiriam os sintomas depressivos, os resultados demonstraram que tanto as técnicas de relaxamento quanto as técnicas de massagem são efetivas no tratamento da depressão, porém de formas diferentes. A pesquisa foi realizada com 32 mães adolescentes divididas em 2 grupos que diferiram muito pouco em relação à idade, anos de escolaridade e etnia (71% negras, 29% latinas).

Os tratamentos propostos foram massagem e o relaxamento. O grupo de massagem (N = 16) recebeu 30 minutos de massagem por dia, em 2 dias consecutivos por semana, por 5 semanas consecutivas (10 sessões). A massagem foi realizada em decúbito dorsal nos primeiros 15 minutos e em decúbito ventral nos últimos 15 minutos. A massagem foi em todo o corpo e sempre no mesmo horário do dia (fim de tarde).

O grupo de relaxamento (N = 16) recebeu a mesma quantidade de sessões e mesma carga horária que o grupo de massagem. O relaxamento foi aplicado por 30 minutos por dia, por 2 dias consecutivos na semana, por 5 semanas consecutivas (10 sessões). Os primeiros 15 minutos foram compostos por exercícios de Ioga e os últimos 15 minutos consistiram na técnica de relaxamento muscular progressivo. Foram aplicadas as mesmas condições de controle da massagem.

Foram medidos os níveis de ansiedade, o pulso, os níveis de cortisol salivar, os níveis de cortisol sanguíneo e parâmetros comportamentais nos dois grupos, no primeiro e no último dia da pesquisa. Os dados da massagem (tabela 2) e os dados do relaxamento (tabela 3) foram comparados e demonstraram que o relaxamento é mais eficiente ao fim da terapia, mas a massagem tem seus efeitos em escala maior e em maior durabilidade (FIELD, 2006, p. 903).

Conclusão

A depressão, sendo um problema tão relevante de saúde pública, devido a sua alta incidência em todas as idades, sexos e classes sociais, necessita de arsenal terapêutico mais variado. Na prática clínica a equipe de saúde tem centrado suas ações contra a depressão basicamente em reduzidas ofertas, como a medicamentosa e a psicoterapêutica. Outras possibilidades terapêuticas devem ser buscadas, principalmente na área não medicamentosa – reduzindo os efeitos colaterais gerados por tal intervenção, possivelmente minimizando os gastos com saúde e favorecendo uma abordagem multidisciplinar para tal problema.
Conclui-se que as técnicas estudadas - acupuntura, exercício físico, massagem e relaxamento - apresentam resultados promissores no tratamento da depressão. O exercício físico aparentemente apresenta maior respaldo científico no que diz respeito à prevenção e ao tratamento da depressão – com estudos mais apurados, com maiores rigores metodológicos e com casuísticas importantes. Porém, cada técnica possui sua aplicação específica e a preferência do paciente, por uma das intervenções, parece ser um fator de muita valia.

 Porém, mais estudos são necessários para que claras orientações quanto à positividade de cada intervenção e as melhores maneiras de tratamento sejam estabelecidas. Realizando mais estudos comparativos com técnicas consagradas, verificando se existe uma melhor aplicabilidade em pacientes, por exemplo, com depressão leve ou moderada, realizando comparações com “grupos placebo” e estabelecendo assim, melhores coordenadas para o tratamento de tais pacientes.

Pela revisão bibliográfica pode-se perceber também, que as terapêuticas estudadas (acupuntura, exercício físico, massagem e relaxamento) devem ser cuidadosamente empregadas caso sejam o recurso único no tratamento da depressão; pois ainda não existe um consenso criterioso sobre a utilização devida destas técnicas.

Referência

Moretti FA, Caro LG - Terapias complementares no tratamento da depressão: acupuntura, exercício físico terapêutico, massoterapia e relaxamento - in. PsiqWeb, internet, disponível em www.psiqweb.med.br/, 2006

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=234

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